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segunda-feira, 14 de agosto de 2017

[segurança] Colete de PM baleado em tiroteio na Zona Norte de Natal estava vencido há dois anos

O colete à prova de balas usado pelo sargento da Polícia Militar baleado nesta sexta-feira (11) durante uma troca de tiros na Zona Norte de Natal estava vencido há aproximadamente dois anos. O sargento Claudemir de Souza Bezerra, de 36 anos, está internado com uma bala alojada no peito, entretanto não corre risco de morte.

O tenente-coronel Zacarias Mendonça, comandante do Policiamento Metropolitano, diz não ter conhecimento de que o material estava vencido. Ele declarou que, mesmo que não esteja no prazo correto de validade para uso, o colete à prova de balas pode ter colaborado para minimizar os efeitos do disparo. De acordo com o oficial, o equipamento não perde totalmente a funcionalidade depois de vencido.

Segundo a PM, o policial foi atingido depois que a viatura em que ele estava foi alvejada por um homem suspeito de comandar o tráfico de drogas no loteamento José Sarney. O suspeito também foi baleado no tiroteio e levado ao hospital, contudo não resistiu aos ferimentos e morreu.

O projétil que acertou Claudemir de Souza Bezerra transfixou o colete balístico que ele usava e atingiu seu peito. O colete, de acordo com a indicação no próprio equipamento, está vencido há dois anos. Familiares de Claudemir também confirmaram à reportagem que o material não estava dentro do prazo de validade.

O policial está internado e passa por uma drenagem. Agora ele aguarda a autorização para sua transferência de unidade hospitalar.

Coletes vencidos

O presidente do Sindicato dos Policiais Federais, José Antônio Aquino, é membro do Fórum de Segurança Pública do RN e afirma que a organização procurou tomar providências quanto aos coletes balísticos vencidos dentro de cada uma das corporações que compõem o Fórum.

Segundo Aquino, os policiais federais entraram com uma ação na Justiça para obrigar a aquisição de coletes novos para a corporação. “E conseguimos. Vamos disponibilizar essa ação para as demais corporações, para que elas possam fazer o mesmo”, conta.

Ainda de acordo com José Antônio Aquino, atualmente, no Rio Grande do Norte, apenas a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal dispõem de coletes à prova de bala dentro da validade em quantidade suficiente para todos os policiais.

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