Em Brasília é assim:
O presidente da Câmara, aliado do vice-presidente da República, derrubou a presidente da República.
O vice assumiu a Presidência e deixou que o presidente da Câmara, que derrubou a presidente da República, também caísse.
Sem apoio do presidente da República, o que foi presidente da Câmara, já atrás das grades, vira uma ameaça ao presidente da República.
E o presidente da República vira alvo de outro presidente: o do Senado.
É que o presidente do Senado começa a se ver na mesma condição daquele presidente da Câmara: prestes a cair.
Mas antes de cair, mira no presidente da República, que assim como o presidente do Senado, tenta se segurar na cadeira ameaçada pelo TSE…
Isso é Brasília.
Tão forte, mas tão frágil.
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