[política] "Não tenho dúvidas que a demora na compra das ambulâncias é por questões políticas", afirma vereador Ângelo

Durante a Sessão Itinerante que ocorreu na noite desta quinta-feira, 28, no Distrito de Soledade, em Apodi, alguns vereadores se destacaram com pronunciamentos significativos. Representantes do poder legislativo como Nilson Fernandes (PMDB), Junior Souza (PMDB) e Ângelo Suassuna (PP) foram mais pronunciados.

O parlamentar Genivan Varela (PCdoB) pediu desculpas a população por ter se pronunciado, inocentemente, sobre a conclusão das obras da UBS e quadra de esporte de Soledade, pois o mesmo havia anunciado, durante sessão de 14 de março de 2013, que as mesmas estariam concluídas em novembro do mesmo ano, o que não ocorreu, até o momento.

Diante os ânimos de insatisfação de todos os presentes, Ângelo Suassuna, vereador pelo segundo mandato, falou, mais uma vez, sobre a compra das ambulâncias que ainda não foram realizadas pela maternidade de Apodi, pelo fato de ter sido emenda do deputado estadual Kelps Lima (Solidariedade). A emenda é de 200 mil reais, sendo 120 para comprar duas ambulâncias e 80 para medicamentos. "Não tenho dúvidas que a demora na compra das ambulâncias é por questões políticas", disse.

Este blog registrou, no início deste ano, que a maternidade estava transportando pacientes para a cidade de Mossoró em veículos inadequados e que a diretora, Saúde Torres, em entrevista, disse que até o dia 30 de julho a cidade de Apodi estaria com as duas ambulâncias servindo a população, mas até o momento não foi efetuado a compra, mesmo o dinheiro já estando na conta da maternidade há 80 dias.

Por fim, a Sessão, em Soledade, mostrou o grau de insatisfação da população com a classe política, principalmente o prefeito, diante o número de presentes que, em março do ano passado estava lotado, ontem, sobravam espaço. Isto mostra uma alerta a classe politica, a população continua acordando e não quer ver apenas belos discursos, mas sim resultados. E no que diz respeito ao Distrito de Soledade a insatisfação é geral, pois, em um ano e oito meses de gestão, "nenhum prego foi colocado no local".